terça-feira, 31 de maio de 2016

Holocausto em análise filosófica

No âmbito do estudo da Estética, a profª Marília Sá trouxe os alunos à biblioteca para verem a exposição sobre o Holocausto, Não Há Brincadeiras Infantis. E lançou várias questões a propósito da imagem que fechava o conjunto. 
Queres aceitar o desafio filosófico e pensar na relação entre a arte e o modo como olhamos o mundo? O que é que a imagem nos transmite?... Que faríamos se nos cruzássemos com esta criança?...

... Eis um dos textos produzidos numa das aulas de Filosofia:

     À primeira vista a imagem transmite-nos tristeza sendo que é uma fotografia a preto e branco. Vermos a criança sozinha passeando pelas ruas sombrias e destruídas provoca-nos um sentimento de pena e o desejo de a podermos ajudar. Depois de observarmos a fotografia por completo comprovamos que se trata de um acontecimento trágico pois a fotografia foi tirada durante o holocausto; tiramos também a conclusão de que a criança deve ter sido separada/ tirada aos pais ou então apenas se perdeu. No entanto, qualquer dessas situações é triste, pois o que será de uma ingénua e indefesa criança sem os pais ou alguém que tome conta dela? O que será que lhe aconteceu depois da fotografia ter sido tirada? Será que conseguiu sobreviver?

   Colocando-nos então na mesma situação em que a criança se encontrava, durante o holocausto (acontecimento perturbante e marcante pelo desespero das pessoas), iríamos abordar  a criança e tentar perceber o que lhe tinha acontecido e tentar ajudá-la o máximo que pudéssemos, não parando também de pensar em nós mesmos. Levávamos a pobre criança connosco e procuraríamos os nossos pais e os dela ou então alguém que nos pudesse ajudar. Querendo nós dizer com isso que nunca a iríamos ignorar ou abandonar. (Catarina Rodrigues e Jéssica Martins, da turma 10º C).

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